O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), criado em 1999 e instituído em 2001, tem como objetivo principal subsidiar o acesso de estudantes, pertencentes a determinadas faixas de renda, a cursos superiores não gratuitos de instituições privadas. Ao longo de seus 25 anos de existência, o FIES passou por diversas adaptações e ajustes visando atender de forma mais eficaz às demandas da sociedade e do sistema educacional brasileiro.
Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, foram implementadas mudanças significativas no programa, tais como a redução das taxas de juros e a ampliação do número de vagas financiadas. Já durante a gestão de Dilma Rousseff, entre 2011 e 2016, o FIES foi expandido ainda mais, com o aumento do limite de renda familiar dos candidatos e a criação de novas modalidades de financiamento. No entanto, em meio a uma crise econômica e fiscal, o programa enfrentou desafios financeiros e precisou passar por ajustes para garantir sua sustentabilidade.
No governo de Michel Temer, em 2017, foi realizada uma reformulação mais abrangente do FIES, com a criação do Novo FIES, que passou a oferecer modalidades de financiamento com diferentes faixas de renda e condições de pagamento mais flexíveis. Em uma atualização significativa a partir de 2024, tornou-se possível aos estudantes se inscreverem em cursos das três áreas de conhecimento.
Anteriormente, um aluno que escolhesse como primeira opção um curso de humanas não poderia selecionar cursos de outras áreas, sendo necessário manter suas opções de curso dentro de uma única ciência. Essa flexibilidade adicionada ampliou ainda mais as oportunidades para os estudantes brasileiros, permitindo-lhes explorar uma gama mais ampla de campos de estudo e potencializando suas escolhas educacionais.
Atualmente, o FIES continua sendo uma ferramenta importante de acesso ao ensino superior no Brasil, proporcionando oportunidades para milhares de estudantes que não teriam condições de arcar com os custos da faculdade. No entanto, é fundamental continuar acompanhando sua evolução e realizando ajustes conforme as necessidades do país e da população estudantil. Com o passar do tempo, mais mudanças são implementadas ou revogadas. Por isso, é importante sempre consultar o Ministério da Educação
(MEC) para manter-se atualizado.