Antes de 2020, a Lei Federal nº 10.260/01 já previa a possibilidade de abatimento para médicos financiados pelo FIES. Para se qualificar, o profissional precisava ter atuado durante um ano ininterrupto, com jornada de trabalho de 40 horas em Estratégia Saúde da Família, ou de 32 horas, caso atuasse em equipes que atendiam populações ribeirinhas. Essa condição aplicava-se a municípios definidos pelo Ministério da Saúde como prioritários.

Além desse benefício, o FIES influencia diretamente na formação de novos profissionais e traz diferentes perspectivas, tais como:

Redução da Escassez de Profissionais: Em muitas regiões do Brasil, há uma escassez crônica de profissionais de saúde, especialmente em áreas remotas e carentes. Sendo assim, o financiamento da graduação pode contribuir para suprir a demanda por assistência médica nessas regiões.

Qualidade da Formação: Alguns profissionais da área de saúde levantam preocupações sobre a qualidade da formação oferecida através do FIES. Questionam se os cursos financiados pelo programa estão fornecendo uma educação de alta qualidade.

Desafios na Prática Profissional: Outra perspectiva é a preocupação com os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde após a graduação. Isso pode incluir questões como a carga de trabalho excessiva, falta de infraestrutura adequada e baixos salários, que podem afetar a qualidade da assistência prestada.

Investimento no Setor de Saúde: Ao financiar a formação de novos profissionais de saúde, o programa contribui para fortalecer o sistema de saúde do país e melhora o acesso aos serviços de saúde para a população em geral.

Em resumo, as perspectivas de profissionais da área de saúde sobre o FIES podem variar, mas muitos reconhecem seu papel na promoção do acesso à formação profissional em saúde e na redução da escassez de profissionais qualificados. No entanto, também podem levantar preocupações sobre a qualidade da formação e os desafios enfrentados na prática profissional.