O financiamento estudantil pode ser considerado uma ferramenta importante para o desenvolvimento econômico de países onde o acesso à educação superior é limitado devido a questões financeiras. Como sabemos, essa situação acontece no Brasil e, por isso, o governo criou o FIES para facilitar o acesso ao estudo e contribuir para o desenvolvimento econômico:
1. Acesso à Educação Superior: O FIES permite que estudantes de baixa renda tenham acesso à educação superior, o que aumenta a quantidade de mão de obra qualificada disponível no mercado. São habilidades técnicas, conhecimento especializado e habilidades interpessoais fundamentais para o aumento de produtividade e competitividade da força de trabalho, beneficiando a economia como um todo.
2. Redução das Desigualdades Sociais e Econômicas: O FIES pode contribuir para a redução das desigualdades sociais e econômicas, oferecendo oportunidades iguais de acesso à educação superior. Isso pode ajudar a diminuir a lacuna entre os mais ricos e os mais pobres, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva.
3. Estímulo à Inovação e ao Empreendedorismo: Com mais pessoas tendo acesso à educação superior, há um potencial aumento na inovação e no empreendedorismo. Os graduados do FIES podem se tornar empreendedores e criadores de empregos, impulsionando o crescimento econômico por meio da criação de novas empresas e tecnologias.
4. Retorno Econômico a Longo Prazo: Embora o financiamento estudantil represente um investimento inicial significativo por parte do governo, há um retorno econômico a longo prazo. Isso ocorre através do aumento da produtividade da força de trabalho, da redução do desemprego e da melhoria geral das condições econômicas de uma nação.
No entanto, é importante destacar que o sucesso do FIES como estratégia de desenvolvimento econômico depende da sua implementação eficaz, da gestão adequada dos recursos e do acompanhamento dos resultados para garantir que os objetivos de longo prazo sejam alcançados.